
Enquadrado na sua política de ambiente, a CGD criou o Programa de Baixo Carbono como resposta às alterações climáticas. A posição tomada pela Caixa vem ao encontro da sua atitude ativa, através da liderança na resposta às novas exigências de uma economia onde, a nível global, as restrições às emissões de carbono são já uma realidade.
O programa é constituído por cinco vetores de atuação:
1. Quantificação de emissões - Monitorização dos consumos energéticos e emissões de gases com efeitos de estufa associados à sua atividade.
2. Redução de emissões - Aplicação de medidas com vista à redução dos consumos energéticos e respetivas emissões
3. Compensação de emissões - Programa de compensação das emissões inevitáveis através de projetos que contribuem para o desenvolvimento sustentável
4. Financiamento de baixo carbono - Desenvolvimento de soluções financeiras ambientalmente responsáveis
5. Sensibilização da comunidade - Ações de sensibilização junto da sociedade, contribuindo para a adoção de boas práticas na área
A estratégia foca-se em duas vertentes:
- Ação interna: assumindo a responsabilidade pela quantificação, redução e compensação das emissões de gases com efeito de estufa resultantes da sua atividade;
- Ação externa: atuação junto dos seus stakeholders e também na sociedade em geral, contribuindo para a implementação de uma economia de baixo carbono.
Financiamento de Baixo Carbono
A CGD aposta na criação de soluções financeiras que facilitam o acesso a produtos ambientalmente responsáveis, bem como na integração destas componentes nas soluções já existentes. Os Clientes particulares, empresariais e institucionais necessitam de novas soluções financeiras que lhes permitam reduzir a sua fatura energética e carbónica. O desenvolvimento de novos produtos e soluções financeiras que promovem a adoção de comportamentos e tecnologias de baixo carbono constitui por isso um vetor fundamental do Programa de Baixo Carbono.
A CGD participa anualmente em diversos índices e ratings externos de forma a avaliar o seu desempenho. Como exemplo e na área das alterações climáticas destaca-se a participação voluntária, desde 2009, no Carbon Discloure Project (CDP). As classificações atribuídas pelo CDP constituem uma importante ferramenta para investidores e outros agentes com poder de decisão avaliarem a preparação das empresas para as novas exigências do mercado e a robustez dos seus desempenhos para reduzir os impactes das alterações climáticas.
Ao longo dos anos, o percurso da CGD na redução das emissões de carbono e na mitigação dos riscos das alterações climáticas tem vindo a ser reconhecido. Em 2016, a CGD foi reconhecida pelo CDP no seu percurso quanto à gestão das emissões de carbono e pela transparência na sua abordagem face às alterações climáticas, integrando a The Climate A List. A CGD é a única empresa portuguesa do setor financeiro a integrar esta lista, cimentado assim a sua posição de destaque na liderança no combate às alterações climáticas.
A CGD tem como compromisso ser uma instituição sustentável, minimizando o seu impacto no planeta.
Estratégia CGD
A instalação de painéis solares térmicos na cobertura do Edifício Sede da CGD é a medida mais visível para a redução de emissões de CO2.
A definição de medidas e metas internas de redução de emissões é uma peça fundamental na concretização da estratégia de combate às alterações climáticas da Caixa.
Atuar na redução de consumos de energia e emissões de carbono é essencial para o cumprimento dos objetivos definidos no âmbito do Programa de Baixo Carbono.
Conhecer o perfil de emissões de carbono das atividades da Caixa é o primeiro passo para assegurar a sua correta gestão, incluindo a definição e acompanhamento de medidas de redução.
A Caixa dispõe de um inventário de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) relativo à sua atividade bancária em Portugal desde 2006.